Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu
sabor, como restaurá-lo?... Vocês são a luz do mundo...”. “Não rogo que os
tires do mundo, mas que os protejas do Maligno.”
Mateus 5:13 e 14 / João 17:15
Mateus 5:13 e 14 / João 17:15
O propósito desta
Pastoral é reafirmar que a Igreja, como Corpo de Cristo na terra, está sendo
desafiada a ser verdadeiramente sal da terra e luz do mundo fora das quatro
paredes.
Estamos vivendo um tempo
de grandes e rápidas de transformações que influenciam a vida comportamental da sociedade e, por conseqüência, da
Igreja como testemunha de Jesus na terra.
A globalização da
economia (produção industrial, comércio,
finanças e tecnologia da informação) está ditando as grandestransformações no mundo. Você consegue imaginar o
mundo de hoje sem a Internet? A
Globalização da economia trouxe vantagens e desvantagens e agora não sabe o que fazer para a solução da crise mundial
iniciada nos EUA.
Examinemos a questão:
1º) BALANÇO DE COMO A
IGREJA ESTÁ VIVENDO NESTE TEMPO
1. Jesus quer e espera que cada um de nós seja de fato
sal da terra. A finalidade do sal é, além de salgar, conservar e dar sabor, é
também de purificação de ambiente. Como discípulos de Jesus, precisamos
contribuir na melhoria do nível moral e espiritual do mundo de hoje. Você pode
testemunhar que ajudou a tirar do meio da multidão uma pessoa que rumava para o
inferno e levá-la a Jesus?
2. Na vida espiritual, suas convicções na Palavra devem
continuar inabaláveis. Seu testemunho cristão precisa ser coerente com o que
Você tem dito com palavras. Um dos propósitos da santidade é não envolvimento
com o mundanismo. Ser ativo na Igreja, em ministérios ou em Célula, precisa ser
constante. A sensibilidade com as coisas de Deus ajuda a evitar a influência do
mundanismo, que está invadindo o coração dos crentes em Jesus. O testemunho de
crente fiel a Jesus precisa ser comprovado perante os que convivem conosco.
3. Na vida familiar, o comportamento precisa ser coerente
entre o que se fala e o que se faz ou se vive. A união e a firmeza de fé da
família são testemunhos importantes perante o mundo
4. As atitudes no ambiente de trabalho e na condução dos
negócios validam ou invalidam o testemunho de crente fiel em Jesus, como ser
bom empregado, bom chefe, bom patrão e honrar compromissos financeiros. Pode
ser que a pessoa não tenha condições de saldar seu compromisso, mas é
necessário que se justifique perante o credor. Ser zeloso no cuidado com os
bens que Deus tem dado como fruto de trabalho digno e honesto é bom testemunho
também.
2º) O DESAFIO DESTE NOVO
TEMPO É SER TRANSPARENTE E NÃO CAMUFLADO
1. O relacionamento com Deus precisa ser progressivo e
constante, sem altos e baixos. Viver sem altos e baixos na vida espiritual é
manter amizade e comunhão constantes com Deus todos os dias. Paulo fala sobre a
vida no espírito (Gl. 5:16-19, 22 e 23): “... Vivam pelo Espírito, e de modo
nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao
Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um
com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são
guiados pelo Espírito, não estão debaixo da Lei... Mas o fruto do Espírito é
amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e
domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.”
2. Nossa experiência de vida com Deus precisa estar
sempre atualizada. Em Rm. 12:1 e 2, lemos: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas
misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus; este é o culto racional de vocês. 2/Não se amoldem ao padrão deste mundo,
mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de
experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” A
experiência com Deus é cultivar princípios simples e aparentemente pequenos,
mas que nos vinculam a compromissos sérios com Deus.
3. A Igreja está vivendo um novo tempo nas Células. Estão
acontecendo conversões e restaurações de vidas. Jovens estão se apegando mais a
Jesus. Brevemente precisaremos ter o segundo culto dominical com liturgia mais
voltada para a juventude (pre-adolescentes, adolescentes e jovens).
4. Experimentar viver realmente por fé e não por obras.
Em Rm.1:16 e 17, lemos: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de
Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do
grego. Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do
princípio ao fim é pela fé, como está escrito: “O justo viverá pela fé”. Esta
Palavra mudou os rumos do mundo com Martinho Lutero. Os problemas da vida vêm
para todos e passam. A Palavra e as bênçãos de Deus precisam permanecer. Temos
a fonte inesgotável das bênçãos de Deus. Não precisamos viver a conta-gotas? Em
Jô 4:13 e 14, Jesus diz: “Jesus respondeu: “Quem beber desta água terá sede
outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao
contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar
para a vida eterna”.
5. Não se troca a bênção da comunhão com Deus por
prazeres pecaminosos. Você conhece a história dos filhos de Isaque, Esaú e Jacó.
Esaú voltava do campo, esfomeado, cansado, esmorecido. Chegando em casa, sentiu
o cheiro do guisado e dos pães que estavam sendo feitos por Jacó. Esaú pediu a
Jacó que lhe desse um prato do guisado de lentilhas. Jacó consentiu propondo a
troca pelo direito da primogenitura. Esfomeado e fragilizado, Esaú vacilou e
concordou em fazer a troca e trocou. Na cultura judaica, a primogenitura
conferia direitos maiores de sucessão na família. Há valores na vida que não
podem ser trocados por nada deste mundo!
6. O conhecimento de Cristo deve ser a experiência mais
espetacular, estupenda e a mais importante de nossa vida. O apóstolo Paulo, em
Fp.3:8 e 9, “Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a
suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi
todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar Cristo e ser
encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da Lei, mas a
que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé.”.
O fato de Você estar em Cristo e de conhecê-lO deve ser a coisa mais sublime de
sua vida!
7. Tempo diário para encontro com Deus. Jesus nos
ensinou: “Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu
Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.”
(Mt.6:6). A gente arruma tempo para tudo no dia-a-dia. Por que não arrumar um
tempo com Deus em oração e na leitura e meditação da Sua Palavra?
8. Vida de obediência a Deus sem discutir com Ele. Deus
nos chama para realizar Seus propósitos, missão, serviço ou obra. É melhor
obedecer do que apresentar desculpas: “Acaso tem o SENHOR tanto prazer em
holocaustos e em sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra?” (I SM.
15:22)
3º) RUMO DA IGREJA NESTE
NOVO TEMPO
1. Há coisas que devemos fazer e Deus não fará por nós;
há coisas que não conseguimos fazer e Deus fará. É o caso da ressurreição de
Lázaro. Tirar a pedra os discípulos e outros circundantes de Jesus poderiam
fazer. Ressuscitar a Lazaro, só Jesus! “Tirem a Pedra!” (Jô. 11:39)
2. Há atitudes que podemos e devemos evitar:
- (a) Dos falatórios profanos – 2 Tm.2:16: “Evite
as conversas inúteis e profanas, pois os que se dão a isso prosseguem
cada vez mais para a impiedade.”
- (b) Desviar-se do mal o quanto antes tendo discernimento
de sua presença: “Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó. Era homem
íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal.” (Jó 1:1).
- (c) Sair da roda dos escarnecedores,
zombeteiros, difamadores: “Como é feliz aquele que não segue o conselho
dos ímpios, não imita a conduta dos, pecadores, nem se assenta na roda
dos zombadores!” (Sl.1:1).
- (d) Fugir das tentações ou desejos da
mocidade:“Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé,
o amor e a paz, com aqueles que, de coração puro, invocam o Senhor.” (2
Tm 2:22). Fugir dos desejos malignos da juventude é evitar o “ficar” com
alguém do sexo oposto, o sexo ilícito, os vícios, as drogas, as baladas e
os embalos, a aparência com o mundanismo (freqüência a locais impróprios
para os filhos de Deus).
Concluindo, irmãos,
estamos vivendo um novo tempo de violência, riscos para a vida econômica,
financeira, moral e espiritual, de muitas tentações e mais facilidades para
pecar e camuflar o pecado, de um fingir que não vê e outro fingir que não faz.
Mas estamos também vivendo um novo tempo de buscar as coisas que são de Deus,
que são do alto: “Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as
coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus.” (Cl
3:1). Um novo tempo de a Igreja ser Sal da Terra e Luz do mundo para proclamar
a Salvação que há só em Jesus e de viver na dependência do Espírito Santo de
Deus.
Que Deus assim nos
abençoe,